domingo, 27 de maio de 2012

O Estilo Gótico

Abadia de Beverley, Inglaterra
O gótico desenvolve-se durante a idade média e estende-se até o século XVI, dando espaço ao renascimento, retomado no século XIX com o romantismo.

Os séculos XI e XII foram marcados por mudanças sociais e econômicas. O Comério se expande a Flandres, como centro das transações, levando a comunicação entre diferentes povos e à troca de não apenas materiais físicos mas também de ideais estéticos e culturais.

O nascimento do estilo pode ser marcado pela reconstrução da abadia real de Saint-Denis, que será o veículo de comunicação de novos valores: dignificação da monarquia e glorificação da religião.

As estruturas apresentam algo novo, harmônico e proporções inovadoras, resultado de relações matemáticas cheias de simbolismo. A luz é o meio de comunicação com o sagrado; através dela o homem comum poderia admiriar os deuses. Fisicamente, a luz era importante nas catedrais, difundidas pelos vitrais e seu simbolismo é reforçado pelo verticalismo: as paredes se expandem, permitindo um novo visual do interior.

Escultura

A arte em escultura na época do trovadorismo costumava retratar cenas da vida, de santos ou episódios bíblicos. A vida do povo português girava em torno de emoções e fé buscando a salvação da alma. atordoados pela fé e pela salvação, caracterizaram certo irracionalismo. Neste período a Igreja regia quase todos os setores e por isso mesmo as formas de
expressão artística baseavam-se na religião.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Idade das Trevas

Culturalmente, o período medieval sofreu um grande atraso. Toda a cultura greco-romana havia parado, juntamente com o desenvolvimento da economia.

Por este motivo, recebeu o apelido de Idade das Trevas, uma analogia oposta ao Iluminismo, que resgataria posteriormente o avanço técnico, cultural, político e econômico na Europa.

As Classes

  Na Idade Média existiam 3 classes sociais, ou estamentos (devido à baixa mobilidade).

   Nobreza: Eram senhores feudais - cavaleiros, guerreiros e proprietários de terras.

  Clero: Eram padres, bispos, arcebispos, etc. Eram encarregados das funções religiosas.

  Povo: Maior parte da população e, em sua maioria, servos, trabalhando nas terras de um senhor feudal em troca de uma pequena parcela de sua produção. Eram sujeitos a inúmeros tributos, entre eles a Corveia (trabalhar de graça alguns dias), a talha (produção dividida com o senhor) e as banalidades (taxas sobre serviços no feudo como moinhos, celeiros...)

A Igreja


A Igreja era sem dúvida a instituição mais poderosa da era Medieval. Representada pelo clero (padres, bispos, arcebispos…), a Igreja era a maior dona de terras de toda a sociedade medieval. Sua principal fonte de terras eram doações realizadas como pagamento em troca do perdão concedido aos pecadores. Grande parte das riquezas era concentrada nas mãos de alguns membros da Igreja, que levavam uma vida luxuosa, mas uma boa parte era direcionada aos pobres, porém com o objetivo de celebrar missas para 
                                                                                    coletar indulgências para construção e  
                                                                                    decoração das igrejas.       

           

  
  Nas igrejas, as imagens religiosas (de santos, da Madonna) em vitrais eram frequentes, já que essa era a maneira de “ensinar” religião à população, que era analfabeta.